quarta-feira, 15 de julho de 2009

Literatura moderna Asia (Extremo Oriente)

Literatura moderna India

Sarojini Sahoo é uma figura expoente e formadora de opinião em feminismo na literatura Oriya contemporânea. Para ela, o feminismo não é um “problema de gênero” ou uma espécie de ataque ou confrontação à hegemonia masculina. Portanto, sua abordagem é bastante diferente daquela de Virginia Woolf ou de Judith Butler. Ela aceita o feminismo como uma condição total de feminilidade o que é completamente desvinculado do mundo masculino. Ela escreve com uma consciência maior do corpo feminino, o que criaria um estilo mais honesto e apropriado de abertura, fragmentação e não-linearidade. Suas ficções sempre projetam a sensibilidade feminina desde a puberdadeaté a menopausa. Os sentimentos femininos, como restrições morais na adolescência, gravidez, o fator medo de ser estuprada ou ser condenada pela sociedade e o conceito de menina má, etc, sempre têm uma exposição temática em suas novelas e contos. Sarojini Sahoo é considerada a Simone de Beauvoir da Índia. Seu feminismo é sempre conectado com as políticas sexuais de uma mulher. Ela nega os limites patriarcais de expressão sexual para uma mulher e identifica a liberação sexual feminina como o motivo real por trás do movimento das mulheres. Para ela, o orgasmo é o chamado natural do corpo para a política feminista: se ser uma mulher é tão bom assim, as mulheres devem valer alguma coisa. Suas novelas como Upanibesh, Pratibandi e Gambhiri Ghara cobrem uma miríade de áreas da sexualidade à filosofia , da política do lar à política do mundo.

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