quinta-feira, 10 de setembro de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Atenção

O projeto de literatura da escola está a procura de alunos do turno da manhã que se interresam a fazer parte de um teatro de literatura com os seguintes personagens:

  • Palhaço
  • João Grilo
  • Chico
  • Padre João
  • Antonio Morais
  • Sacristão
  • Padeiro
  • Mulher do Padeiro
  • Bispo
  • Frade
  • Severino do Aracaju
  • Cangaceiro
  • Eucorado
  • Manuel
  • A Compadecida

Quem se interresar para fazer parte do teatro procure o Rafael Leandro da turma 104 “Manhã” 


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Literatura do século XX

-Modernismo e vanguardas: 
-Futurismo
-Surrealismo
-Dadaísmo

Literatura do século XIX

-Romantismo
-Realismo
-Naturalismo
-Simbolismo
-Parnasianismo
-Condoreirismo

Literatura moderna Asia (Extremo Oriente)

Literatura moderna India

Sarojini Sahoo é uma figura expoente e formadora de opinião em feminismo na literatura Oriya contemporânea. Para ela, o feminismo não é um “problema de gênero” ou uma espécie de ataque ou confrontação à hegemonia masculina. Portanto, sua abordagem é bastante diferente daquela de Virginia Woolf ou de Judith Butler. Ela aceita o feminismo como uma condição total de feminilidade o que é completamente desvinculado do mundo masculino. Ela escreve com uma consciência maior do corpo feminino, o que criaria um estilo mais honesto e apropriado de abertura, fragmentação e não-linearidade. Suas ficções sempre projetam a sensibilidade feminina desde a puberdadeaté a menopausa. Os sentimentos femininos, como restrições morais na adolescência, gravidez, o fator medo de ser estuprada ou ser condenada pela sociedade e o conceito de menina má, etc, sempre têm uma exposição temática em suas novelas e contos. Sarojini Sahoo é considerada a Simone de Beauvoir da Índia. Seu feminismo é sempre conectado com as políticas sexuais de uma mulher. Ela nega os limites patriarcais de expressão sexual para uma mulher e identifica a liberação sexual feminina como o motivo real por trás do movimento das mulheres. Para ela, o orgasmo é o chamado natural do corpo para a política feminista: se ser uma mulher é tão bom assim, as mulheres devem valer alguma coisa. Suas novelas como Upanibesh, Pratibandi e Gambhiri Ghara cobrem uma miríade de áreas da sexualidade à filosofia , da política do lar à política do mundo.

Literatura moderna européia (séculos XV-XVIII)


Literatura renascentista

A renovação geral no conhecimento que começou na Europa e o descobrimento do mundo novo em 1492, trouxe consigo uma nova concepção da ciência e das investigações e formas distintas de fazer arte.

Surgiu então uma forma literária que logo desembocaria a novela, que tomou renome nos séculos posteriores. Uma das mais conhecidas dessa primeira época é A Utopia, de Thomas More.

Já as obras dramáticas de entretenimento (opostas ao propósito da moral) voltaram à cena. William Shakespeare é um dos mais conhecidos nomes no teatro e talvez o mais notável, embora existam outros, como Christopher Marlowe, Molière e Ben Johson.

Don Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, é chamado de a primeira novela (ou a primeira das novelas européias modernas). Foi publicada em duas partes, a primeira em 1602 e a segunda em 1615. Pode ser vista como uma paródia das novelas cavaleirescas, na qual a diversão provém de uma nova forma de tratar as lendas heróicas populares.

Literatura Barroca

Entre os escritores barrocos estão, em espanhol Luis de Góngora, Francisco de Quevedo e Villegas, Sor Juana, Bernardo de Balbuena; em catalão Francesc Fontanella, Francesc Vicenç Garcia, Josep Romaguera; em português António Vieira, Gregório de Matos, Francisco Rodrigues Lobo; em inglês os poetas metafísicos (John Donne, George Herbert, Andrew Marvell, Henry Vaughan e em alemão Andreas Gryphius).

Literatura ilustrada e neoclássica

Pode dar o nome do período de literatura ilustrada os anos que vão de 1689, em que se publica o Ensaio sobre o entendimento humano de John Locke e 1785, em que se publicam As aventuras do jovem Werther, de Goethe. Nesse lapso, nasce na França um grande esforço intelectual: L'Encyclopédie.


Idade Média (séculos V-XV)

Europa

Depois da queda de Roma (em 476), muitos dos estilos literários inventados pelos gregos e romanos deixaram de usar-se na Europa até o renascimento florentino.

No Islã, se difundiou em Ásia e África, preservando as obras gregas e baseando-se nelas para novos enredos literários. Tirando o fato que se havia perdido muitos trabalhos devido aos passos do tempo e às catástrofes (como da biblioteca de Alexandria), numerosos trabalhos foram preservados e copiados cuidadosamente pelos escribas muçulmanos.

Literatura Latina

Entre os textos europeus frequentes temos as hagiografias. Algumas obra de Beda e até outras continuam na tradição histórica passada na fé comentada por Eusébio de Cesareia ao redor do ano 300.
 
Beda representado num manuscrito medieval.

No ano de 400, com a Psychomachia (título em espanhol) de Prudencio, começou a tradição dos contos alegóricos, então socorrida na literatura medieval.
 
Geoffrey de Monmouth escreveu sua Historia Regum Britanniae (História dos reis de Bretanniae), que apresentou como textos reais da história de Grã-Bretanha. Entre elas estão as de Merilin, o mago e o Rei Artur.

O interesse dos muçulmanos por preservar os escritos filosóficos e científicos gregos chegaria a afetar a escritura na Europa; por exemplo, a obra do célebre teólogo Tomás de Aquino tem forte influência aristotélica.

Literatura vernácula

A poesia e as canções de gesta, sendo que as mais antigas formas conhecidas datam de fins do século XI e do início do século XII, quase 100 anos antes do surgimento da poesia lírica dos trovadores e dos mais antigos romances em verso.
 
A primeira página do Beowulf: fonte de inspiração para Tolkien.

A poesia épica continuou desenrolando-se com a adição temática das mitologias da Europa do norte; Beowulf apresenta uma visão da guerra e da honra similar à de Homero e Virgílio.

Em novembro de 1095 o Papa Urbano II deu início à Primeira Cruzada no Concílio de Clermont. As cruzadas afetaram, em todos os aspectos, a vida na Europa e no Oriente médio; a literatura também foi transformada por essas guerras. Por exemplo, a imagem do cavaleiro adquiriu um significado novo.
 
Dante

Obras e autores importantes do período são: Petrarca; o Decamerão de Boccaccio; A Divina Comédia e os poemas de Dante Alighieri; os Contos da Cantuária de Geoffrey Chaucer.

Oriente médio

Antiga literatura árabe

A literatura árabe surge aproximadamente no século VIII, com duas importantes recompilações: o Mu'allaqat e o Mufaddaliyat. Simbad também é bastante conhecida atualmente.

O Corão ou Alcorão, livro sagrado do Islão, data do século VII d.C. É a obra mais complexa em estrutura (tem 114 capítulos que reúnem 6,236 estrofes que misturam prosa e poesia).

Outra importante obra é a tradição Hadith - Os Ditos do Profeta, baseada nos dizeres do Profeta Mohammad (Muhammad, Mohammed ou Maomé), cujas recompilações mais importantes são as de Muslim b. al-Haýýaý, e a de Muhammad ibn Isma'il al-Bukhari. O Profeta Mohammad também inspirou as primeiras biografias em árabe, conhecidas como al-sirah al-nabawiyyah;
 
A grande obra da literatura de ficção árabe é As Mil e uma Noites, sem dúvida o mais conhecido de sua literatura e cultura. Há a crença de que algumas histórias tem suas origens na India. As Mil e uma Noites datam provavelmente dos séculos XIII e XVI.

Entre as inovações da escritura na literatura árabe se encontra na perspectiva cronística de Ibn Khaldun, que retrata toda explicação sobrenatural no tom de enfoque científico da sociologia e da história.

Literatura Persa

Da cultura persa, o livro provavelmente mais famoso no ocidente é o Rubaiyat (esse título está escrito em linguagem espanhol), uma coleção de poemas com estrofes de quatro linhas, do escritor, matemático e astrônomo Omar Jayyam (1048-1122).

Asia (Extremo Oriente)

Literatura chinesa

A poesia lírica se revolucionou muito mais na China do que na Europa ao redor do século X, durante as dinastias Han, Tang e Song surgiram muitas formas de poesias novas. Provavelmente os melhores poetas chineses foram Li Bai e Du Fu.

Literatura Japonesa

Destaca-se as mais de mil histórias da China, da Índia e Japão, reunidas em Konjaku Monogatarishu. Outros grandes mestres antigos podem ser encontrados em literatura japonesa.

Europa

Antiguidade Clássica

A maior antiguidade clássica era um escultura feita por Acaciano um dos maiores artistas plasticos ja existentes cujo era chamada de "Amandita" uma lindo mulher que existiu no começo do sec.XI uma granda guerreira.

Os Gregos
 
Os primeiros versos da Ilíada

A literatura grega teve um papel fundamental na história da literatura ocidental.

A contribuição grega não se resume apenas aos poemas épicos atribuídos a Homero, mas também à primeira dramaturgia européia; aos poetas líricos; aos mitos fixados por Hesíodo, Pausânias e outros; à filosofia; à História, inventada como disciplina por Heródoto; à medicina, cuja literatura foi inaugurada na Europa por Hipocrátes; e muitas outras contribuições.

Muitos estudiosos consideram que a tradição literária ocidental começou com os poemas épicos da Ilíada, que conta a história da Guerra de Tróia, e a Odisséia, que conta a história do retorno para casa de Ulisses, um dos heróis gregos da Guerra de Tróia. Estes poemas épicos eram atribuídos ao aedo Homero, na Grécia antiga, mas hoje é geralmente aceito que Homero é uma personagem lendária, reunião de vários poetas que foram construindo o texto oralmente até a sua fixação escrita no século VI a.C., em Atenas. 

Hesíodo escreveu os poemas Teogonia, sobre a origem dos deuses, e Os trabalhos e os dias, sobre lendas e mitos e também sobre o valor do trabalho. Ele foi um poeta tão valorizado quanto Homero entre os antigos gregos.

Entre os poetas posteriores foi notável Safo, que usou a forma da poesia lírica como gênero.

O dramaturgo Ésquilo começou na literatura ocidental introduzindo sempre o diálogo e a interação com o teatro. É considerado o fundador da tragédia. A sua obra chamada Orestéia (ou Oréstia), foi uma das mais pungentes tragédias da Grécia Antiga narrando o drama protagonizado pelos últimos Atridas e que vieram completas para nós.
 
Busto de Ésquilo. Museu Capitolino Roma

Outros talentos dramáticos foram Sófocles (em suas tragédias, mostra dois tipos de sofrimento: o que decorre do excesso de paixão e o que é conseqüência de um acontecimento acidental. Reduziu a importância do coro no teatro grego, relegando-o ao papel de observador do drama que se desenrola à sua frente), e Eurípedes que utilizou o teatro para desafiar as normas sociais. Já Aristófanes, um comediante, usou as mesmas idéias, só que em um tom menos trágico em suas duas obras: Lisístrata e As vespas.
 
Aristófanes

Aristóteles, aluno de Platão, escreveu dezenas de trabalhos em muitas disciplinas cientificas, e sua contribuição maior na literatura foi provavelmente sua Arte Poética, onde implanta sua concepção do drama e estabelece parámetros para a crítica literária.

Roma
 
Em muitos aspectos, os escritores da República Romana e do Império Romano quiseram evitar a inovação a favor de imitar aos grandes autores gregos. A Eneida de Virgílio é um exemplo da época. Plauto, dramaturgo cômico, seguiu os passos de Aristófanes; na obra Metamorfoses, de Ovídio, ele retratou o mundo segundo o ponto de vista da mitologia greco-romana.

Uma das poucas criações literárias romanas foi a sátira. Horácio foi o primeiro a usá-la como ferramenta argumental.




Os começos da literatura


A narrativa não começa com a escrita. No sentido estrito do registro escrito (literatura vem do latim "littera", que quer dizer "letras"), a literatura só se torna possível com a escrita, embora não tenha surgido com ela.

A literatura e a escrita, embora tenham conexões entre si, não são sinônimos. Os primeiros registros escritos da história da humanidade não são literatura.

Há contróvérsias dos estudiosos que discordam sobre quando os registros antigos se convertem em algo mais semelhante à literatura narrativa.

Um problema ao tratarmos da história da literatura é que muitos textos vão desaparecendo ao longo do tempo, por acidente ou pela total extinção da cultura que os originou.

Certos tempos primários podem ser considerados como os primeiros passos da literatura. Exemplos muitos antigos são Poema de Gilgamesh, em sua versão de aproximadamente 2000 a.C., e o Livro dos mortos, escrito em Papiro de Ani aproximadamente 250 a.C., mais provavelmente na data do Século XVII a.C.

Muitos textos se expandiram por forma oral durante vários e vários séculos antes que fossem escritos, e esses são dificeis de datar. O núcleo do Rig Veda parece datar de meados do século II a.C.
 
Rig Veda

O Pentateuco normalmente se fecha ao redor do Século XV a.c. Outras tradições orais foram passadas em forma de escrita muito tarde, como a Edda em verso, escrita no século XIII.

Mesopotâmia

É a literatura escrita em sumério, babilônico, acádico, hitita, e outras línguas da Mesopotâmia. Desenvolveu-se nas principais cidades mesopotâmicas (Abu Salabikh, Uruk, Girsu, Nippur, Sippar e Ur).

A literatura sapiencial mesopotâmica serve de base para os escritos de Hesíodo.

China

A literatura chinesa iniciou-se faz mais de três mil anos. Os primeiros documentos escritos que se podem considerar literatura provém da dinastia Zhou.

O primeiro e grande autor de táticas militares e estrategia foi Sun Tzu com A Arte da Guerra, um autor tão estudado e lido ainda hoje, tanto quanto o estrategista Clausewitz.

A filosofia chinesa seguiu um caminho distinto da grega - no lugar de apresentar diálogos extensos, optou por Analectos. Confúcio empregava sempre provérbios morais cujos temas principais são o amor e o respeito à natureza, aos mais velhos, à sociedade e à religião.

Literatura antiga do Japão

No chamado período arcaico, entre os séculos 3 e 6 depois de Cristo, o Japão produziu suas primeiras obras literárias: as crônicas Kojiki e Nihonshoki, assim como as poesias Manyoshu. O período clássico da literatura japonesa começou no final do século VIII.


Debate

Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à idéia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto é literário, portanto, quando consegue produzir um efeito estético e quando proporciona uma sensação de prazer e emoção no receptor. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiramente estável para o texto literário. Para simplificar, pode-se exemplificar através de uma comparação por oposição. Vamos opor o texto científico ao texto artístico: o texto científico emprega as palavras sem preocupação com a beleza, o efeito emocional. No texto artístico,ao contrário, essa será a preocupação maior do artista. É óbvio que também o escritor busca instruir, e perpassar ao leitor uma determinada idéia; mas, diferentemente do texto científico, o texto literário une essa instrução à necessidade estética que toda obra de arte exige. O texto científico emprega as palavras no seu sentido dicionarizado, denotativamente, enquanto o texto artístico busca empregar as palavras com liberdade, preferindo o seu sentido conotativo, figurado. O texto literário é, portanto, aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.

A compreensão do fenômeno literário tende a ser marcada por alguns sentidos, alguns marcados de forma mais enfática na história da cultura ocidental, outros diluídos entre os diversos usos que o termo assume nos circuitos de cada sistema literário particular.

Assim encontramos uma concepção "clássica", surgida durante o Iluminismo (que podemos chamar de "definição moderna clássica", que organiza e estabelece as bases de periodização usadas na estruturação do cânone ocidental); uma definição "romântica" (na qual a presença de uma intenção estética do próprio autor torna-se decisiva para essa caracterização); e, finalmente, uma "concepção crítica" (na qual as definições estáveis tornam-se passíveis de confronto, e a partir da qual se buscam modelos teóricos capazes de localizar o fenômeno literário e, apenas nesse movimento, "defini-lo"). Deixar a cargo do leitor individual a definição implica uma boa dose de subjetivismo, (postura identificada com a matriz romântica do conceito de "Literatura"); a menos que se queira ir às raias do solipsismo, encontrar-se-á alguma necessidade para um diálogo quanto a esta questão. Isto pode, entretanto, levar ao extremo oposto, de considerar como literatura apenas aquilo que é entendido como tal por toda a sociedade ou por parte dela, tida como autorizada à definição. Esta posição não só sufocaria a renovação na arte literária, como também limitaria excessivamente o corpus já reconhecido.

De qualquer forma, destas três fontes (a "clássica", a "romântica" e a "crítica") surgem conceitos de literatura, cuja pluralidade não impede de prosseguir a classificações de gênero e exposição de autores e obras.

Etimologia

O termo provém do atin litteratura, "arte de escrever, literatura", a partir da palavra latina littera, "letra".

Alguns conceitos

"Arte Literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra" (Aristóteles, Grécia Clássica);

"A Literabunda é a expressão de atos sanitários, como a privada é a expressão do homem." (Louis de Bonald), pensador e crítico do Romantismo francês, início do século XIX);

A Literatura obedece a leis inflexíveis: a da herança, a do meio, a do momento." (Hipolite Taine, pensador determinista, metade do século XIX);

"A Literatura é arte e só pode ser encarada como arte." (Doutrina da arte pela arte, fins do século XIX);

"O poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como um fim e não como um meio; como uma arma de combate." (Jean-Paul Sartre, filósofo francês, século XX;

"É com bons sentimentos que se faz Literatura ruim." (André Gide, escritor francês, século XX;

"A distinção entre Literatura e as demais artes vai operar-se nos seus elementos intrínsecos, a matéria e a forma do verbo." (LIMA, Alceu Amoroso. A estética literária e o crítico. 2. ed. Rio de Janeiro, AGIR, 1954. p 54-5.)

"A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio." ( COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. p. 9-10)

Formas literárias

Poesia:

Provavelmente a mais antiga das formas literárias, a poesia consiste no arranjo harmônico das palavras. Geralmente, um poema organiza-se em versos, caracterizados pela escolha precisa das palavras em função de seus valores semânticos (denotativos e, especialmente, conotativos) e sonoros. É possível a ocorrência da rima, bem como a construção em formas determinadas como o soneto e o haikai. Segundo características formais e temáticas, classificam-se diversos gêneros poéticos adotados pelos poetas.

Peças de Teatro

O teatro, forma literária clássica, composta basicamente de falas de um ou mais personagens, individuais (atores e atrizes) ou coletivos (coros), destina-se primariamente a ser encenada e não apenas lida. Até um passado relativamente recente, não se escrevia a não ser em verso. Na tradição ocidental, as origens do teatro datam dos gregos, que desenvolveram os primeiros gêneros: a tragédia e a comédia.

Mudanças vieram: novos gêneros, como a ópera, que combinou esta forma com (pelo menos) a música; inovações textuais, como as peças em prosa; e novas finalidades, como os roteiros para o cinema.

A imensa maioria das peças de teatro está baseada na dramatização, ou seja, na representação de narrativas de ficção por atores encarnando personagens.Que por acaso não podem se dar bem com filmes, pois os filmes são muito diferentes de teatros que não nos possibilitam ver alem do certo, que não nos permitem interpretar.

Elas podem ser:
-Tragédia
-Drama
-Comédia
-Ópera

Ficção em Prosa

A literatura de ficção em prosa, cuja definição mais crua é o texto "corrido", sem versificação, bem como suas formas, são de aparição relativamente recente. Pode-se considerar que o romance, por exemplo, surge no início do século XVII com Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra.

Subdivisões, aqui, dão-se em geral pelo tamanho e, de certa forma, pela complexidade do texto. Entre o conto, "curto", e o romance, "longo", situa-se por vezes a novela.


Gêneros Literários

A linguagem é o veículo utilizado para se escrever uma obra literária. Escrever obras literárias é trabalhar com a linguagem. Os Gêneros Literários são as várias formas de trabalhar a linguagem, de registrar a história, e fazer com que a essa linguagem seja um instrumento de conexão entre os diversos contextos literários que estão dispersos ao redor do mundo.

Literatura de informação: A Literatura de Informação é um segmento do Quinhentismo, que é a denominação das manifestações literárias ocorridas em território brasileiro durante o século XVI. Além da Literatura de Informação, foi de destaque ao Quinhentismo a chamada Literatura dos Jesuítas. Iniciou-se no Brasil e durou de 1500 à 1601.

Para que serve a literatura ?


A Literatura é a arte da palavra. Podemos dizer que a literatura, assim como a língua que ela utiliza, é um instrumento de comunicação e de interação social, ela cumpre o papel de transmitir os conhecimentos e a cultura de uma comunidade. 

A literatura está vinculada à sociedade em que se origina, assim como todo tipo de arte, pois o artista não consegue ser indiferente à realidade. 
A obra literária é resultado das relações dinâmicas entre escritor, público e sociedade, porque através de suas obras o artista transmite seus sentimentos e idéias do mundo, levando seu leitor à reflexão e até mesmo à mudança de posição perante a realidade, assim a literatura auxilia no processo de transformação social. 

A literatura também pode assumir formas de crítica à realidade circundante e de denúncia social, transformando-se em uma literatura engajada, servindo a uma causa político-ideológica. 

Podemos dizer que o texto literário conduz o leitor a mundos imaginários, causando prazer aos sentidos e à sensibilidade do homem. 
A literatura transformou-se, em várias partes do mundo, em disciplina escolar dada a sua importância para a língua e a cultura de um país, assim como para a formação de jovens leitores.


Recomendações de livros

Nome: Dom Cassmurro

Autor: Machado de Assis

Nome: Memorias postunas de Bras Cuba 

Autor: Machado de Assis

Patricionador


Contato

Nome: Gabriel Vinicius

E-mail: gabriel.assunpcao@gmail.com

Nome: Rafael Leandro

E-mail: raphasaid@hotmail.com